segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Demo Tape: Take-1

Olhava no relógio eram 20:15, já havia se passado cinco minutos do horário da chegada do marido.
Estava aflita suas mãos suavam e a sua garganta seca denunciavam todo seu nervosismo, andava de um lado paro o outro da sala enquanto pensava.
"já se passaram cinco minutos, ele deve ter perdido a hora com a outra; descarado ele que me venha com flores e presentes juro que transformo tudo em ruínas.
Espero que agora ele atenda."

Ao ligar ouve a seguinte mensagem:

-Este telefone esta desligado ou fora da area de serviço.

Ignorando uma parte da frase diz:

-Maldito, desligou o celular.

Já era a quinta vez que ligava.

Não muito longe estava o marido preso em um engarrafamento, estressado com o caos da vida moderna trocava umas palavras com um taxista:

- È amigo essa cidade não muda, passo meses sem vir aqui e sempre encontro o mesmo caos, mas não é só aqui não, em Brasília,Nova York, Rio é sempre a mesma coisa transito turbulento pessoas loucas e tudo mais.

O motorista pouco interessado apenas dizia:

- È verdade.

Chegando perto do seu condomínio resolve comprar umas flores para mulher e diz ao motorista:

-Tenho que comprar algo pra minha amada, faz quase um mês que não a vejo, espero que ela não tenha arrumado outro.

Em casa a mulher continua a reclamar, reclama sozinha com os empregados com o cachorro, parecia que estava a beira da loucura.
Momentos depois a campainha toca, era o marido.Ela toda brava corre para abrir a porta, enquanto ele se prepara o ataque.Ao abrir a porta o esposo saca um belo buque de tulipas brancas frescas, que é jogado no chão pela mulher que reclama com o marido, esse nem percebe os insultos e a agarra e beija como um animal selvagem.
Por alguns momentos a mulher reluta contra os braços do esposo, mas depois se entrega aos beijos e carícias do amado.Logo sobem para o quarto e passam momentos inesquecíveis aos tapas e beijos.
No dia seguinte a esposa acorda dolorida e com algumas marcas escuras pelo corpo, mas já não ligava mais para isso achava tudo normal.